O concurso que vai eleger a Rainha e a Corte Junina do Maior São João do Mundo 2009, foi transferido para a próxima segunda-feira, 1º de junho, às 19h, na Pirâmide do Parque do Povo. A transferência aconteceu para que a equipe de ornamentação do Maior São João do Mundo concluísse a decoração da Pirâmide, que neste ano foi recuperada, recebeu nova pintura, ornamentação e está sendo enfeitada com bandeirolas. Também está sendo instalado um novo sistema de iluminação na Pirâmide do Parque do Povo, mais potente que o utilizado anteriormente. Esta foi a desculpa que a Prefeitura usou para encobrir o verdadeiro motivo de tal transferência. A realidade é bem outra, em uma noite que deveria ter sido uma das mais bonitas do Maior São João do Mundo, poderia ter se tornado uma noite de catástrofe. O Coordenador de Cultura Alexandre Tan, apesar da experiência anterior na realização do Concurso de Rainhas, na Pirâmede do Parque do Povo, onde o espaço tornou-se pequeno para tanta gente, resolveu fazer o Concurso este ano no Teatro Rosil Cavalcante, diminuindo ainda mais o espaço para as rainhas desfilarem, uma péssima sonorização, além de uma multidão que se aglomerava na parte inferior do teatro bem como na parte superior, com um risco de desabamento, o que caracterizaria por completo a falta de responsabilidade e de organização dos coordenadores do evento. Torceremos para que no próximo ano, seja o evento realizado de forma a comportar a multidão, que com certeza voltará para prestigiar. A abertura dos festejos do Maior São João do Mundo, acontecerá nesta sexta-feira, dia 29, sendo na próxima segunda-feira, a realização da eleição da Rainha e Corte Junina, composta por um príncipe e uma princesa, onde é esperado um grande público. Os participantes foram indicados pelas quadrilhas juninas apenas de Campina Grande, apresentando-se durante o Maior São João do Mundo, que além de representar a cidade, os vencedores receberão um prêmio em dinheiro, assim distribuídos: a Rainha eleita será contemplada com R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), e a Corte Junina com R$ 300,00 (trezentos reais), além de brindes. A comissão julgadora será composta por onze jornalistas da imprensa campinense. Os vencedores do concurso de 2008 passarão a faixa para os eleitos da edição 2009 e se apresentarão na noite do dia 29 de maio, na abertura do Maior São João do Mundo 2009, no palco principal, segundo informou o Coordenador de Cultura Alexandre Barros Tan. O concurso é uma iniciativa da Prefeitura de Campina Grande, através das Secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Educação, Esporte e Cultura. |
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Fundada em 1999, a quadrilha Amor Caipira é da cidade de Areial, há
32km de Campina Grande no Curimataú paraibano. Até o ano de 2004, a quadrilha não teve temas de expressão apesar de ter entrado para lista das estilizadas em 2003, e a partir de 2005 com o tema “Cangaço” alcançou um nível mais elevado, chegando a ser reconhecida na região. No ano seguinte fez sua estréia em concursos com exibições ainda apagadas, competindo com quadrilhas de nome. Já em 2007 pela primeira vez chegou ao nível de competitividade, participando do Festival Paraibano de Quadrilhas, tendo sido desclassificada na fase eliminatória. Em 2008, foi o ano da ascensão com várias conquistas, e entre as principais estão: Campeã do Festival em Pirpirituba, Campeã da eliminatória de Curinataú/Seridó Paraibano, chegando a finalíssima, conquistando a premiação de a melhor abertura do Estado, bem como a de quadrilha revelação 2008, por fim, finalista do Festival da Federação-FEQUAJUNE, ficando em 6º lugar.Em outubro de 2008, os coordenadores e auxiliares deram inicio aos trabalhos com a escolha do tema, bem como decidiram todas as novidades que seriam apresentadas pela quadrilha para o ano de 2009. Pela primeira vez, foi dividida a equipe para que pudessem desenvolver da melhor forma possível aquilo que lhe fora destinado, assim distribuído: Coordenadores Gerais, Historiador, Figurinista, Coreógrafo, Roteirista Teatral, Chefe de Produção, Marceneiro, Pintor, Diretor de Áudio, Diretor de Marketing, Tesoureiro, Diretor de Relações Públicas e Recursos Humanos.
O primeiro ensaio foi realizado no dia 08 de janeiro, e desde então, quatro vezes por semana com duração de três horas, tendo a partir do mês de abril se estendido para seis dias semanais e quatro horas cada ensaio.
Em 2009, a “Quadrilha Amor Caipira”, trará como tema “Engenho Colonial”, saindo da tradição para a história com inovações. Também pela primeira vez, contarão com o som da Banda Amor Caipira, com cinco integrantes (Sanfoneiro, Violeiro, Baixista, Trianglista e Zabumbeiro), e no figurino muitas inovações nos adereços e novidades nas coreografias que serão reveladas no tablado. Quanto ao número de casais, passou de vinte para vinte e quatro, número este surpreendente para uma cidade com apenas seis mil habitantes, que conta com apenas duas das principais quadrilhas do Estado, ambas finalistas no Paraibano 2008.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Encontram-se abertas as inscrições para o Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa, de 25 de maio a 02 de junho na FUNJOP, no horário de 14 às 18h.
Este ano, a novidade do festival será o fim dos grupos A e B, a concorrência será de igualdade para todas as quadrilhas. As apresentações serão feitas nos dias 18, 19, 20 e 21 de junho.
A FUNJOP pagará este ano ao 1º lugar um prêmio de R$ 3.000,00 (três mil reais), ao 2º lugar R$ 2.000,00 (dois mil reais) e ao 3º lugar R$ 1.000,00 (hum mil reais), premiação esta que está sendo estudada a possibilidade de um aumento nos valores, segundo nos informou o senhor Edson Pessoa, Presidente da Liga de Quadrilhas da Capital. Também nos foi informado pelo presidente da liga que o local da realização do festival ainda não está definido, devendo as duas primeiras colocadas representar a grande João Pessoa no município de Guarabira, no festival a ser realizado pelas entidades Rede Globo e FEQUAJUNE-PB.
Uma das grandes novidades deste ano é o evento que será realizado no Shopping Sul, no bairro dos Bancários, onde as seis primeiras colocadas no Festival de Quadrilhas de João Pessoa participarão, tendo como premiação uma moto 0 KM, para o 1º lugar. Caso uma das seis quadrilhas venham a representar o estado no Nordestão, automaticamente a 7ª colocada concorrerá em seu lugar. Os prêmios para o 2º e 3º lugar, ainda estão sendo estudados pela Liga de Quadrilhas da Capital. Além do Shopping Sul, o Manaira Shopping realizará varias apresentações de quadrilhas durante os festejos juninos.
Outra grande novidade será o desfile de carroças ornamentadas, onde somente as quadrilhas filiadas a Liga poderão participar, levando sua carroça totalmente ornamentada, e o desfile fechará os festejos juninos da capital. O presidente da liga nos adiantou também que está participando ativamente de todos os ensaios das quadrilhas, onde leva aos quadrilheiros maiores orientações, com palestras e oficinas, disse também, que participa de todos os encontros de quadrilhas da capital. Para os quadrilheiros que desejam maiores informações dirijam-se as reuniões da Liga, que acontecem todas as quintas-feiras no SESC-Centro sempre a partir das 19hs.
A parte profana dos festejos tem como norte, o surgimento da primeira quadrilha junina do bairro, a quadrilha junina Buraco Fundo, do coronel Zé Bedeu, criada em 1953, na Rua Anísio Salatiel, pelo Senhor Graciano Ferreira. Em decorrência de seu falecimento em 1977, o seu irmão Luiz Ferreira, assume a coordenação da quadrilha, o mesmo estando a frente até o presente e que simpaticamente nos concedeu a seguinte fala:
- “Na verdade, quem criou a primeira quadrilha aqui do Roger, foi minha família, foi o finado Graciano meu irmão, a gente começou a ensaiar ali na Anísio Salatiel, no meio da rua mesmo, isso em
Percebe-se pela fala dos moradores o tom de nostalgia e bastante emoção pelos que vivenciaram essa época, muitos foram aqueles que durante a pesquisa se emocionaram e contavam detalhes de cada vivência sua.
O caráter coletivo de produção era mantido em sua essência como se faziam nas antigas festas pagãs e até mesmo na inclusão desses festejos no calendário cristão. A preparação do arraiá, desde a escolha para a sua instalação que quase sempre ocorria nos terrenos baldios, se dava mediante apelo da população junto ao proprietário, que na maior parte das vezes cedia sem maiores complicações. Depois de conseguido o terreno, a população se encarregava de sua construção.
- “Era interessante demais rapaz, porque era uma coisa que a comunidade fazia com gosto, se juntava homem, mulher, velho, menino e iam pegar no mangue pau para construir o pavilhão, a gente passava o dia todinho no mangue procurando os paus, aí agente trazia os mais grossos, depois fazia uma cotinha com as pessoas que participavam da quadrilha, pra comprar papel de seda e barbante pra fazer as bandeirinhas que a gente colocava com grude feito de maisena, todo mundo ajudava, até quem não dançava. Hoje a gente não vê mais isso!”.
As brincadeiras eram outras atrações dos pavilhões, preenchendo o tempo e animando os participantes e convidados que chegavam a vir de outros bairros para apreciarem os festejos, antes das grandes atrações da noite, as quadrilhas, entrar em cena. Eram comuns as brincadeiras da dança da laranja, onde se formavam os pares, que dançavam tentando equilibrar na testa a fruta, vencendo o casal que passava mais tempo com a laranja equilibrada. Na brincadeira da dança da vassoura, organizavam-se dois cordões, um de homem e outro de mulheres, onde de cada vez um cavalheiro convidava uma dama para dançar, cabendo ao cavalheiro dançar com a vassoura caso a dama lhe virasse as costas, indicando a recusa do convite. Dentre as brincadeiras realizadas a mais engraçada para o público era a da farofa, onde os participantes, geralmente dois, deveriam “comer um prato” cheio de farinha, ganhando aquele que em meio aos engasgos, conseguisse comer o prato primeiro. Eram comuns também as brincadeiras que traziam como prêmio alguma quantia em dinheiro dentre as realizadas dentro do pavilhão, citamos a corrida do cordão (ver fig. 2.3), descrita por seu Luiz Ferreira:
- “A gente colocava dois componentes da quadrilha, um de cada lado do pavilhão e colocava um barbante na boca de cada um, no meio desse cordão tinha um dinheiro que a gente botava amarrado e quem conseguisse sem a ajuda das mãos, usando só a boca, engolindo o cordão, chegar primeiro na nota, ganhava ela como prêmio”.
domingo, 24 de maio de 2009
A quadrilha Moleka 100 vergonha visando o espetáculo de 2009 deram início ainda em setembro de 2008 aos seus trabalhos, onde começaram a desenvolver o projeto de apresentação da quadrilha. No objetivo de sempre levar inovações para os arraias, no qual a quadrilha tem como maior desafio, e dentro desses desafios e que começaram a desenvolver um trabalho quase que à parte, que é o grupo teatral, denominado de “Grupo Teatral Moleka Em100na” a quadrilha tem uma das maiores estruturas teatrais em termos de quadrilhas do Brasil, uma das inovações para este ano será a apresentação teatral completamente ao vivo, com uma estrutura de teatro capaz até de fornecer o serviço de montagem e gravação teatral pra outras grandes quadrilhas como este ano estão responsáveis pela produção teatral das quadrilhas: Junina Arraial da Alegria, Arraial Trilha Junina, todas de Campina Grande, para isso foram adquiridos vários equipamentos como: Microfones de
Diretor de teatro e marcador: Márcio Marques.
Diretor de Marketing: Danilo Belo.
Coordenador de Teatro e Tesoureiro: César Moreira.
Coordenador de Ensaio e Coreógrafo: Rodrigo .
Figurinista: Ivandro Romão.
Diretor de Patrimônio: Lorena.
Coordenador de Eventos: Rodrigo Bruno.
Em entrevista com Victor Chacon, nascido em João Pessoa, professor de Geografia formado pela UFPB e cursando Turismo também na UFPB, nos fala um pouco de sua trajetória como quadrilheiro e nos mostra sua visão quanto às quadrilhas paraibanas.
Quadrilheiro da Paraíba: Como começou sua trajetória junina?
Victor: Sempre gostei de dançar nas quadrilhas das escolas, adorava os ensaios, já era viciado em quadrilhas e nem me dava conta, mas na verdade o meu pontapé definitivo veio de uma brincadeira e não do real interesse em participar. Fui convidado por uma amiga para acompanhá-la na quadrilha hoje extinta, infelizmente, Quadrilha Costa e Silva em 2001 e não parei mais.
Quadrilheiros da Paraíba: Então é fato que desde cedo já despertava em você o interesse por quadrilhas?
Victor: Sim, acompanhava meus irmãos mais velhos, tenho uma foto ainda de calça enxuta trajado de matuto em 1983, mas foi em 2001 que comecei a acompanhar e no ano seguinte a dançar.
Quadrilheiros da Paraíba: O que faz atualmente na vida?
Victor: Tenho uma vida muito atarefada, sempre fui assim, inquieto. Sou professor de geografia em uma escola da rede privada e em um cursinho de pré-vestibular. Também faço o Curso de Turismo na UFPB, mas sempre tenho o meu tempo para a dança, sou membro da Quadrilha Lageiro Seco e ainda faço parte da Coordenação, dando apoio na produção do espetáculo mais especificamente na pesquisa do tema.
Quadrilheiros da Paraíba: Há quantos anos você dança na Lageiro?
Victor: Este será o meu terceiro ano, mas antes passei pela Costa e Silva em 2002 em seu último ano, e na Quadrilha Paraíba estive entre 2006 a 2007.
Quadrilheiros da Paraíba: Soubemos que você recebeu um convite recentemente, pode-nos falar sobre isso?
Victor: É verdade e fiquei muito feliz com o convite vindo através de uma amiga. Sabedora da minha pesquisa e convivência com o clico junino, fui convidado por ela em nome do Colégio Marista Pio X, para realizar uma oficina sobre esse movimento junino e sua organização na cidade de João Pessoa. Aceitei de imediato, uma vez que o tema levantado e proposto me daria à oportunidade de falar sobre aquilo que conheço, até mesmo atraindo a curiosidade para um assunto que para muitos passava despercebidos e muitas vezes visto apenas superficialmente.
Quadrilheiros da Paraíba: O que você pensa e como vê as quadrilhas juninas de hoje?
Victor: Certa vez, em uma de minhas leituras sobre o tema, achei um livro intitulado “Quadrilhas Juninas um movimento que não é só imagem“, analisando mais profundamente essa afirmação e levando em conta minha experiência em quadrilhas, percebi que fazer quadrilha hoje é uma grande arte, um desafio. Ocorreu uma grande evolução e acredito que o ponto determinante para esse fato foram os concursos e sem querer polemizar não afirmo se foram positivas ou negativas todas essas mudanças. Antes porém, devemos conhecer os motivos destas mudanças, além de precisarmos entender que hoje não apenas as quadrilhas, mas a cultura popular como um todo tem uma visão capitalista, no qual muitas vezes transforma o São João e as quadrilhas em mercadorias. Lembrei de uma frase que gosto muito de citar: “O São João pode até perder a sua cara, só não pode perder o seu sentido enquanto festejo popular”, aqui no nordeste o São João encontrou uma identificação. Essas mudanças ocorridas, nada mais são do que mudanças de pensamentos, de produção cultural. A cultura não é estática, é dinâmica, e hoje as quadrilhas acompanham também essa evolução.
Quadrilheiros da Paraíba: Fale-nos um pouco mais sobre o seu convite, como pretende realizar sua oficina e o que vai mostrar?
Victor: Na verdade ela já foi realizada na última terça-feira, dia 19 de maio, com uma duração de três horas, e participação de cerca de quarenta alunos. Comentando e para alguns, apresentando o mundo junino, com um destaque especial para quadrilhas, como solicitado pela escola. Busquei de forma rápida conceituar a quadrilha como elemento de representação cultural do nosso povo, nos dando uma identidade. Viajei pela história dos festejos desde os rituais pagãos e sua inclusão o calendário religioso. Também foi mostrada a chegada das quadrilhas no Brasil com a família real e como elas se concebem hoje. O objetivo maior era mostrar essas inovações e denotações que as quadrilhas apresentam hoje. Após este momento, abrimos espaço para perguntas e em seguida apresentação da dança dos passos tradicionais de uma quadrilha matuta e por fim ensinei alguns movimentos das coreografias estilizadas.
Quadrilheiros da Paraíba: Como você se vê passando essas experiências para outras pessoas, que de certa forma nem sabem o real valor de nossa cultura?
Victor: É difícil e ao mesmo tempo desafiador. Na verdade só compreenderão o que é uma quadrilha quando vivenciá-la, mas vejo como ponto importante espaços como este para que seja despertada a curiosidade e a descoberta de um mundo até então novo para muitos e fica a esperança que a partir de então se encontrem com a nossa cultura e tomem gosto.
Quadrilheiros da Paraíba: Nossa cultura está cada vez mais escassa. Em sua opinião o que devemos fazer para que ela não tenha fim?
Victor: Creio que dando o nosso próprio exemplo, pesquisando, divulgando, representando, sobretudo sentindo essas coisas intangíveis ao nosso olhar. As escolas deveriam ser os pólos geradores desses espaços. Muitas vezes as pessoas não valorizam por falta de oportunidade de conhecer essas manifestações populares, então como cuidar, preservar e valorizar algo que não conheçemos?
Quadrilheiros da Paraíba: Para finalizar, deixe uma mensagem para os nossos amigos quadrilheiros.
Victor: Primeiro quero parabenizá-lo por manter viva essa tradição, que tão bem nos afirma como nordestinos que somos ante a tantas dificuldades, principalmente financeira, onde infelizmente as esferas públicas e privadas não reconhecem ainda o nosso grande valor. Parabéns a todos os quadrilheiros e que vejam na quadrilha uma forma também de socialização. Os concursos nos valorizam, mas as amizades e a união entre os quadrilheiros é a nossa maior conquista em prol da expressão do nosso festejo.
Quadrilheiros da Paraíba: Gostaríamos de te agradecer em nome de todos os quadrilheiros por essa tão grandiosa contribuição a nossa cultura, e desde já ressaltar que nosso espaço estará sempre aberto para você, que é mais um paraibano de destaque.
Victor: Eu é quem agradeço pelo espaço e poder estar divulgando essa nossa representação e parabenizá-lo pela iniciativa do Blog. Parabéns mesmo.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
A cidade de Barra de Santa Rosa estará realizando no dia 20 de junho do corrente o 1º festival de quadrilhas juninas, o festival é apoiado pela prefeitura municipal as inscrições estão abertas e vão de 20 de Maio a 15 de Junho na secretaria de educação do município aos cuidados de Wescley Alysson.
Maiores informações pelo fone: (83) 9178-9535
Segue abaixo o regulamento do Festival
I FESTIVAL DE QUADRLHAS DE BARRA DE SANTA ROSA
REGULAMENTO GERAL DO FESTIVAL
A Prefeitura Municipal de Barra de Santa Rosa, em parceria com a Secretaria de Educação Cultura e Desporto e as demais secretarias institucionais deste Município, realizam o I festival de Quadrilhas Juninas e estabelece o seguinte regulamento para as quadrilhas inscritas:
CAPITULO I – DA PARTICIPAÇÃO
ART.1º. Poderão se inscrever quaisquer quadrilha tipicamente junina.
ART. 2º. Nenhum participante poderá criar e / ou aplicar regras de participação, inscrição ou premiação que firam este regulamento.
ART. 3º. Caberá a quadrilhas juninas participantes trazer o material técnico necessário para sua exibição (trajes, adereços, instrumentos musicais, etc.).
CAITULO II – DA INSCRIÇÃO
ART.4º. Poderão se inscrever no festival, as quadrilhas de que venham representar o seu município de origem .
.ART.5º. Em caso de mais de uma quadrilha por município procurar se inscrever no festival será dado à preferência por ordem de inscrição, prevalecendo à quadrilha que primeiro se inscrever.
ART.6º. As inscrições serão realizas através de e-mail, ou presencial na Secretaria de Educação com: WESCLEY ALYSSON no telefone – (83) 9178-9535.
§1º. SERÁ COBRADA UMA TAXA DE INSCRIÇÃO NO VALOR DE 30,00
ART.7º. Os grupos de quadrilha só poderão se inscrever no festival conforme a
s normas abaixo:
§1º. As quadrilhas só poderão se inscrever através das condições estabelecidas no ART.6º.
§2º. As quadrilhas só poderão se inscrever no período estabelecido pela comissão organizadora do festival, que corresponde à 20/05/2009 á 15/06/2009.
§3º. As quadrilhas de Barra de Santa Rosa poderão se inscrever nes
te festival e concorrer de igual para igual com as outras quadrilhas participantes.
ART.8º. O Proponente deverá divulgar o local e o período de inscrição por meios de veiculação estas informações.
CAPITULO III – DA REALIZAÇÃO DO FESTIVAL DE QUADRILHAS
ART.9º. O festival será realizado no dia 20 de Junho de 2009, tendo inicio
as 17:00 com o desfile na cidade e as apresentações as 18:30, na praça central do Município.
ART.10º. O Concurso deverá ter no mínimo 5 máximo 12 quadrilhas inscritas.
ART.11º. Caberá aos responsáveis das quadrilhas comparecerem as 16:00 h, a fim de possamos realizar o sorteio da ordem desfile o do festival.
§1º, Nesta reunião a quadrilha deverá entregar um breve histórico sobre o tema e a ficha técnica da quadrilha para ser lido antes da apresentação da mesma.
§2º. Neste histórico e ficha técnica dera conter:
a) Sua história;
b) O nome do marcador;
c) O tema escolhido para esta apresentação
d) Os responsáveis da quadrilha
ART.12º. Será realizado um desfile entre as quadrilhas, com percurso definido pela comissão organizadora com inicio às 17:00 e término às 18:00, logo, a presença das quadrilha neste desfile garantirá 10 pontos na contagem geral.
Parágrafo único – em caso de não participação do desfile a quadrilha será penalizada em 10 (dez) pontos.
ART.13. As quadrilhas deverão estar concentradas no local do desfile com no mínimo 15(quinze) minutos antes do horário previsto.
ART.14º. Terão chamadas ordenadas para cada quadrilha onde:
1º CHAMADA DE MONTAGEM- As quadrilhas terão no máximo 12 minutos para montagem de sua estrutura na entrada no arraial e passagem de som em caso de trio de forró.
2º CHAMADA DE INICIO – Para chamada de inicio do tempo cronometrado pela comissão julgadora.
ART.15º. No caso que ocorra retardamento nos horários de apresentação das quadrilhas por parte do promotor do festival, seja por qualquer motivo, fica assegurada a apresentação da quadrilha com as devidas normalidades.
ART.16º. No caso que ocorra retardamento nos horários de apresentação das quadrilhas por parte das mesmas, serão punidas com 1 ponto a cada minuto ultrapassado.
ART.17º. Cada grupo de quadrilha terá de
§ 1º. Ao descumprimento deste horário a quadrilha será penalizada com a perda de 1(UM) ponto por minuto na ultrapassagem ou na falta do tempo pré-determinado.
§ 2º. O tempo de duração da apresentação deverá ser marcado exclusivamente pelo membro da comissão organizadora, que deverá sempre ao final de cada apresentação anunciar o tempo da quadrilha.
§3º A comissão organizadora será responsável pela sinalização facilitadora, esta que terá sinais organizacionais para facilitar ao publico e as quadrilhas o tempo marcado onde os sinais são:
- Placa verde= Liberação e inicio da cronometragem da quadrilha pela comissão organizadora.
- Placa amarela= Indica que esta faltando 5minutos para o final da apresentação.
- Placa vermelha = indica que esta faltando 1 minuto para o final da apresentação.
ART.18º. A escolha do tipo de acompanhamento musical deverá ser escolhido por cada quadrilha.
ART.19º. Caberá a promoção do Festival as condições necessárias para uma boa qualidade de som e estrutura para comissão julgadora.
ART.20º. No caso de confirmação da inscrição e não comparecimento no festiv
al a quadrilha automaticamente estará não qualificada a participar do mesmo pelo período de 2 anos.
CAPITULO IV – DA DISCIPLINA
ART.21º. Cada quadrilha será recebida por um Guia escolhido pela comissão organizadora, onde este guia estará responsável pelas informações de local para troca de roupa e fechamento destes locais, distribuição e lanche e disciplina nos locais destinados para as quadrilhas.
Parágrafo único – em caso de indisciplina nos locais de uso do festival por parte das quadrilhas serão punidas com 5 pontos na pontuação final.
ART.22º. No Arraial não será permitida a entrada de garrafas contendo bebida alcoólica ou qualquer material cortante que ameace a segurança dos participantes.
ART.23º. É Proibida a utilização de fogos de artifício de tipo bomba e similares dentro do arraial, como também antes, durante ou depois das apresentações. A insistência ocasionará a desclassificação. Outro sim fica liberado e determinado que os produtos liberados sejam: o traque e o vulcão.
ART.24º. Não será permitida aos componentes das quadrilhas contato com a comissão julgadora durante o concurso, sob pena de desclassificação.
CAPITULO V – DA COMISSÃO JULGADORA
ART.25º. O festival terá uma comissão julgadora composta por 7 (sete) jurados, pessoas maior que 18 anos, com senso critico e satisfatório, onde constarão coreógrafos, atores e autoridade regional.
ART.26º. Dentre os componentes da comissão julgadora, não haverá, pessoas da cidade de Barra de Santa Rosa, os mesmos serão convidados de outras cidades, de preferência de cidad
es que não façam parte das quadrilhas participantes, de acordo com as características citadas no art.25º.
ART.27º. É vedada a participação na comissão julgadora de parentes em ate segundo grau de componentes e diretores de quadrilhas participantes.
ART. 28º. A comissão Julgadora é soberana em sua decisão e somente ela poderá opinar e decidir sobre suas notas, classificação e resultado do concurso.
CAPITULO VI – DOS REQUISITOS DE JULGAMENTO
ART.29º. Serão julgados os seguintes itens e sub-intens:
1 – ORIGINALIDADE – Tradicionalidade, interpretação do tema e musicalidade.
2 – HARMONIA – Desenvoltura, coreografias, evolução, ritmo.
3 – ANIMAÇÃO – Alegria, entusiasmo e simpatia.
4 – CRIATIVIDADE - Tema , Adereços, interpretação sobre o tema.
5 – MARCADOR – Desenvoltura, Liderança, animação, figurino.
6 – RAINHA – Simpatia, desenvoltura, animação, figurino.
7 – TEMPO DECORRIDO – Cumprimento do horário determinado para apresentação.
8 – ENCENAÇÕES TEATRAIS. – desenvoltura em todas as encenações teatrais realizadas durante a apresentação.
9 – FIGURINO – Correlação com o tema, beleza, visualidade.
10 – REPERTÓRIO MÚSICAL – Correlação entre música e tema.
11 – CASAMENTO MATUTO – Encenação teatral, regionalidade e correlação com o tema.
ART. 30º. Os jurados atribuirão para cada quesito julgado, notas em uma escala de 5,0 (cinco) a 10,0 (dez), podendo atribuir notas fracionadas, conforme o exemplo: 7,7 ou 9,1, .
ART.31º. Na falta de alguma nota por parte dos jurados , em qualquer quesito julgado , será atribuída nota 10,0(dez).
ART.32º. As planilhas de julgamento serão fornecidas pela comissão organizadora e deverão ser preenchidas por completo e não poderão conter rasuras ou emendas.
CAPITULO VII – DOS CRITÉRIOS DE DESEMPATE
ART. 33º. Quanto da divulgação do resultado do concurso, ocorrendo empate, entre um ou mais grupos, o desempate se dará obedecendo a maior pontuação dos critérios segundo a ordem abaixo:
1 – ORIGINALIDADE – Tradicionalidade, interpretação do tema e musicalidade.
2 – HARMONIA – Desenvoltura, coreografias, evolução, ritmo.
3 – ANIMAÇÃO – Alegria, entusiasmo e simpatia.
4 – CRIATIVIDADE - Tema , Adereços, interpretação sobre o tema.
5 – MARCADOR – Desenvoltura, Liderança, animação, figurino.
6 –ENCENAÇÕES TEATRAIS. – desenvoltura em todas as encenações teatrai
s realizadas durante a apresentação.
7 – FIGURINO – Correlação com o tema, beleza, visualidade.
8– REPERTÓRIO MÚSICAL – Correlação entre música e tema.
PARAGRAFO ÚNICO – Esgotadas todas as possibilidades de desempate a cima citadas na devida ordem numérica e mesmo assim permanecer o empate, o resultado definitivo ficará sob a de
cisão da comissão julgadora.
CAPITULO VIII – DA PREMIAÇÃO
ART 34º. As quadrilhas que somarem o maior numero de pontos serão consideradas vencedoras e receberão prêmios individuais conforme a classificação:
1º LUGAR - R$ 500,00 + TROFÉU
2º LUGAR – R$ 300,00 +TROFÉU
3º LUGAR - R$ 200,00 +TROFÉU
TROFEU DE PARTICIPAÇÃO PARA AS DEMAIS QUADRILHAS
ART 35º. – A premiação será paga após o resultado , sem devidas prorrogações e no mesmo local das apresentações, com a presença do responsável pela quadrilha, em caso de ausência a organização entrará em contato e fará a entrega da premiação.
CAPITULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
ART 36º. Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelos
promotores do evento em comum acordo com a comissão julgadora.
BARRA DE SANTA ROSA, 19/05/2009.
COMISSÂO ORGANIZADORA DO I FESTIVAL DE QUADRILHA DE BARRA DE SANTA ROSA
WESCLEY ALYSSON
JOSEILTON DA SILVA
REGINA CELIA
ANA CLAUDIA
PAULA MARIA
ISABEL NECY